domingo, 10 de março de 2013

Resenha: Show em Belfast

belfast


Na noite passada na Odyssey Arena, em Belfast, esse escritor pela primeira vez em sua vida ficou feliz por quase ter ficado surdo. Porque o som de 8700 jovens garotas gritando em conjunto pelo One Direction seria sem dúvidas agonizante em outro caso. A multidão do primeiro dos 4 shows esgotados da boy band em Belfast nessa semana foi praticamente insano a qualquer momento que um dos membros cantava, falava ou se movia.
O público era na maioria menor de 18 e quase que exclusivamente garotas – sem surpresas então porque o palco estava preparado para o One Direction.
Na verdade, pode-se dizer que parecia que os únicos homens no espaço eram os que estavam no palco e os seguranças que impediam que qualquer multidão histérica chegasse a eles.
Depois de um vídeo de introdução, Niall, Zayn, Liam, Harry e Louis saíram delicadamente detrás das telas.
Talvez eles estivessem assustados com a intensa recepção, ou talvez ainda estejam se acostumando com sua surpreendente fama global, que os fez rivais até dos Beatles nas vendas de singles.
Lutando para serem ouvidos por cima dos gritos, eles começaram com Up All Night seguido de I Would e Heart Attack.
A plateia os acompanhou desde o começo e cantou junto todas as palavras de todas as músicas superficiais dos finalistas do X Factor.
Está barulhento aqui, reforçou o Irlandês Niall, de Mullingar.
Toda jovem garota no local parecia estar vestida para impressionar seu membro favorito.
Mas há um lado do 1D que eles devem saber o quão maluca toda a empresa é e estao apenas se divertindo com isso.
Em um intervalo o quinteto respondeu os tweets de alguns membros da plateia e cantou e dançou um trecho de The Fresh Prince of Bel-Air e U Can’t Touch This, o que certamente mostrou que eles têm senso de humor.
Eles também passaram uma brilhante série de vídeos mostrando os vocalistas em vários disfarces “pregando peças” em pessoas pelas ruas de Londres.
Você também deve respeitar o fato de que o One Direction performou na noite passada sem precisar de uma esquadra de dançarinos de fundo, um palco elaborado demais nem das características normais, horríveis de boybands.
Foi apenas eles e uma banda, chamando atenção em calças jeans, camisetas dos Ramones e cabelo bagunçado, com um desvio ocasional para um palco secundário no centro da arena.
Claro, o cover do grupo de One Way Or Another de Blondie’s e Teenage Kicks de Undertones não são nem a sombra das originais, mas não dá para negar a emoção de ouvir a arena cheia de crianças – muitos que não nasceram nem no século passado, tão menos em 1970 – cantando junto o clássico punk.
Mas a melhor parte na cidade teve que ir a tona alguma hora.
Depois de quase 2 horas de demência, gritos, bombardeio de pop-rock, estava ficando difícil para esse escritor processar o que estava acontecendo ao seu redor.
Rock Me pareceu muito contagiante, assim como uma chamada She’s Not Afraid, enquanto Live While We’re Young com certeza resumiu o humor do momento.
Acho que vi Zayn dando uma nota de “pelo menos 12″ em uma escala de 0 a 10 e tenho quase certeza de que vi Niall brandindo uma guitarra.
Se tudo estava começando a se misturar em um grito cheio de hormônios, então é o grande problema desse velho, e não do One Direction, que tem pelo menos cinco anos antes de começarem a pensar em carreira solo ou turnês de reunião.
E Justin Bieber poderia aprender algumas coisas com a pontualidade da banda.
Quaisquer pais lendo essa revisão que estarão sendo arrastados para um dos próximos shows na semana ficarão felizes de saber que a banda foi ao palco às 20:30 e terminaram às 22:30.
Em compensação, as filas para sair do estacionamento estavam mais No Direction do que One Direction.
Fonte: One Direction Brasil

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